Finanças, Educação e Muito Mais
Category : Economia
Notícia do jornal Valor Econômico de hoje (01/04/2014)
Circulam duas explicações para o surpreendente otimismo que tomou conta do mercado financeiro em março e fez a bolsa subir 7,05%, a maior alta mensal desde janeiro de 2012. Uma diz que a tendência resulta do ingresso de recursos estrangeiros no mercado doméstico, vindos, inclusive, da Rússia. Outra sustenta que o rebaixamento da nota de crédito brasileira pela Standard & Poor’s não teve impacto e que as pesquisas mostrando queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff entusiasmaram os investidores.
Pode haver um pouco de verdade em cada uma das explicações. Em março, até o dia 27, o saldo líquido do ingresso de recursos estrangeiros na Bovespa estava positivo em R$ 2,2 bilhões e, no ano, em R$ 2,6 bilhões. De outra parte, na avaliação de gestores ouvidos pelo Valor, o fator eleitoral entrou definitivamente no radar. A ponto de dar impulso geral na cotação das ações. Dos 73 papéis que compõem o Índice Bovespa, 60 subiram em março, com destaque para empresas estatais, como as elétricas Cesp (18,44%), Copel (18,06%) e Eletrobras (19,69%), além de Petrobras (16,11%). Enquanto isso, o real se valorizava. Em março, o dólar teve queda de 3,24%.
Há outras explicações para o bom humor. O aumento da Selic, que amanhã deve subir para 11%, beneficiou investidores de renda fixa e atraiu aplicações estrangeiras. E há fatores externos. Ontem, a presidente do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, durante discurso em Chicago, disse que a economia americana precisará de suporte por mais algum tempo. Ela reforçou a ideia de que o mercado de trabalho nos EUA está longe de ser considerado saudável, o que requer a continuidade da política de estímulos monetários. Em resposta, as bolsas americanas subiram: o Dow Jones, 0,83%, e o Nasdaq, 1,04%.
Category : Economia
Já analistas do grupo Top 5 – os que mais acertam as projeções – acreditam em aperto maior dos juros já neste ano e também no próximo.
A mediana do mercado para a Selic ao fim deste ano seguiu em 11,0%, mas subiu de 11,50% para 11,88% em 2015. A taxa está, atualmente, em 10,50% ao ano. Já a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cedeu de 6,02% para 6% em 2014. A projeção para o IPCA de janeiro caiu de 0,75% para 0,72%. Para 2015, a aposta seguiu em 5,70%. A projeção em 12 meses passou de 5,99% para 6,00%.
O grupo Top 5, por sua vez, elevou sua estimativa para a taxa básica de juros de 11,50% para 11,75% em 2014, e de 11,50% para 12,25% em 2015. As estimativas desse grupo para o IPCA continuaram as mesmas, de 6,20% para este ano e de 6% para 2015.
Estimativas para o câmbio também foram ajustadas. O mercado em geral agora espera um real mais desvalorizado, em R$ 2,47, no fim deste ano. A projeção anterior era de R$ 2,45. O mesmo ocorre para 2015, para quando a taxa foi ajustada de R$ 2,50 para R$ 2,51.
Atividade
As projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) seguiram as mesmas, de crescimento de 1,91% neste ano e de 2,20% em 2015. A estimativa para o aumento da produção industrial de 2014 foi ajustada para baixo, contudo, de 2,20% para 2,00%. Em 2015, o mercado vê um desempenho melhor e elevou a estimativa de 2,95% para 3,0%.
Resultado fiscal
Os analistas do mercado financeiro elevaram de 1,4% para 1,5% a estimativa para o superávit primário do setor público consolidado em 2014. O critério abrange Estados, municípios, BC, estatais e governo central.
Em 2013, o superávit primário foi de 1,90% do PIB, segundo informou o BC na sexta-feira. Foi o menor da série, iniciada em novembro de 2002.
O governo deve divulgar até o fim deste mês qual será a meta da economia para pagar juros da dívida neste ano. O percentual a ser definido ganhou ainda mais relevância nas últimas semanas diante das turbulências externas que atingem os países emergentes, que elevaram as cobranças por austeridade fiscal do governo Dilma Rousseff.
Estimativas de mercado – Boletim Focus |
||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
|
(Ana Conceição | Valor)
© 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em //www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.
Leia mais em:
//www.valor.com.br/brasil/3417082/mercado-eleva-projecao-para-selic-em-2015#ixzz2sMGAFNgI
Category : Economia
Ontem, 28/08/2013, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual, para 9% ao ano. Com esse movimento, começa a se formar no mercado um consenso em torno de mais uma alta de 0,5 ponto percentual em outubro. Em seguida, espera-se outra elevação, de 0,5 ponto percentual ou de 0,25 ponto percentual, em novembro. Tal movimento levaria a taxa básica de juros a terminar o ano entre 9,75% ao ano e 10% ao ano.
Aumento de taxa básica de juros é um estímulo a poupança e consequentemente, desestímulo ao consumo. Com essas medidas o governo pretende conter o aumento da inflação através de um aperto monetário. Se reduzir o consumo, somos forçados a reduzir a produção e corremos o risco de aumento de desemprego. Consequentemente haverá redução da renda e isso leva a uma espiral de queda, pois com menos dinheiro disponível, consumimos menos e o ciclo se repete até que essa inércia de queda sofra um novo choque para mudar de direção.
O governo, infelizmente se limita a utilizar poucos instrumentos monetários e pequenas intervenções tributárias, no caso das reduções temporárias de IPI em alguns produtos específicos, para tentar colocar um rumo na economia.
A correção de direção deveria ser bem mais profunda e passar por uma revisão completa dos gastos do governo a fim de gerar gastos de melhor qualidade que realmente estimulem a economia na direção do crescimento consistente e de longo prazo.
O que observamos no entanto são pequenos e tímidos estímulos, em áreas pontuais em movimentos de curta duração.
A economia precisa ser alimentada constantemente de estímulos com visão de longo prazo. Assim como nós precisamos nos alimentar frequentemente, várias vezes por dia, a economia brasileira precisa ser estimulada, para ter crescimentos vigorosos. Como o governo muda as regras com muita frequência, ao invés de gerar estímulos, essas mudanças geram insegurança.
Como as empresas podem tomar decisões de investimentos vultuosos, de longo prazo, sem uma segurança de que as regras permanecerão favoráveis e os estímulos constantes?
Essa discussão não é nova. Por isso foram criadas as agência reguladoras: ANEEL, ANATEL, ANTT, ANAC, ANVISA, ANP, ANCINE e todas as outras. Mas elas realmente geram a segurança necessária?
Passou da hora dos nossos governantes e autoridades ministeriais criarem um pacote conjunto de estímulos que envolva todo o conjunto da economia. Uma visão global é urgente e imprescindível. Sem isso, vamos continuar como um cachorro sem direção, correndo atras do próprio rabo.
O momento é de atenção.
Category : Economia
Política Econômica
Política econômica é o conjunto de ações governamentais planejadas para atingir determinados objetivos no campo da economia. Todas as políticas são influenciadas por instituições internacionais como o Banco Mundial e FMI
Objetivos
Políticas econômicas têm como objetivos principais o ajuste de alguns indicadores como:
Modalidades de Políticas Econômicas:
Instrumentos
– Política Monetária
Conjunto de medidas objetivando controlar o volume de liquidez (quantidade de dinheiro circulante) a disposição dos agentes economicos.
A Política Monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda. Tal pratica pode ser expansionista ou restritiva.
Em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preços. Em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico. Cabe ressaltar que a política monetária expansionista visa criar condições para o crescimento econômico, porém não o determina.
Para fazer política monetária, o governo dispõe de cinco instrumentos básicos:
Atualmente no Brasil os valores dos depósitos compulsórios são os seguintes para cada tipo de depósito:
Tipo |
Alíquotas |
Dedução |
Forma de cumprimento |
Recursos a vista |
42% da média diária dos saldos | R$ 44 milhões das médias dos saldos | Espécie, não remunerado |
Recursos a prazo |
15% da média diária dos saldos | R$ 30 milhões da média dos saldos e R$ 300 milhões da exigibilidade | Espécie, remunerado pela Taxa Selic. CIRCULAR BC 3485(24/02/2010) |
Depósitos de Poupança |
20% da média diária dos saldos na modalidade rural e 15% nas demais modalidades | — | Espécie, remunerado pela mesma taxa paga pelas instituições aos poupadores. |
– Politica Fiscal
Conjunto de decisões e ações relacionadas com as despesas e receitas dos governos federal, estadual e municipal.
Política fiscal é administração das receitas e despesas do governo. Se a receita é maior que a despesa, temos superávit orçamentário. No inverso temos déficit. Tal política afeta o nível de demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para consumo e poupança. Tal prática pode ser expansionista ou restritiva.
Em uma política fiscal restritiva temos diminuição dos gastos públicos e elevação dos impostos, com objetivo de reduzir a demanda agregada e o consumo privado. Numa política fiscal expansionista, temos aumento nos gastos públicos e corte nos impostos, com o objetivo aumentar a demanda agregada e o consumo privado.
Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto, o consumo. E quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objetivo seja diminuir o nível de atividade.
A carga tributária de 2009 foi de 33,8% do PIB – PIB brasileiro = R$ 2.889.719 milhões
Em 2010, o País gerou riquezas no valor de R$ 3,684 trilhões (PIB), enquanto, no mesmo período, os contribuintes (pessoas físicas e empresas) pagaram R$ 1,291 trilhão em tributos, resultando em uma carga tributária de 35,04% do PIB. Ou seja, cada R$ 100,00 gerados pela economia em 2010, R$ 35,04 viraram tributos e foram parar nos caixas dos governos dos Municípios, Estados e União.
Com isso, o Brasil saltou da 18ª para a 14ª posição no ranking, perdendo para países europeus, altamente desenvolvidos, como é o Caso da Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).
Fonte: //www.progresso.com.br/caderno-a/economia/brasil-tem-a-14-maior-carga-tributaria-do-mundo
– Politica Externa
Conjunto de medidas que tem por finalidade manter o equilíbrio do balanço de pagamentos, proteger determinados setores e desenvolver relações comerciais externas. Ou seja, é o conjunto de objetivos políticos que um determinado país almeja nas suas relações com os demais países do mundo.
A política externa costuma ser planejada de modo a procurar proteger os interesses nacionais de um país, em especial sua segurança nacional, prosperidade econômica e valores.
A consecução de tais objetivos pode ser obtida por meios pacíficos (cooperação internacional) ou violentos (agressão, guerra, exploração).
Também a política econômica de um país pode ser considerada como parte da sua política externa, na medida em que, para manter o equilíbrio do Balanço de pagamentos, pode incluir medidas de proteção a determinados setores da economia em relação à concorrência externa, ou incluir medidas de estímulo a relações comerciais com o exterior.
Em 2010, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 383,6 bilhões, com ampliação de 36,6% sobre 2009, quando atingiu US$ 280,7 bilhões. O saldo comercial atingiu US$ 20,3 bilhões em 2010, significando retração de 19,8% sobre o consignado em 2009, de US$ 25,3 bilhões, motivado por um maior aumento das importações em relação às exportações.
Em 2009, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio de US$ 281 bilhões, com redução de 24,3% sobre 2008, quando atingiu US$ 371 bilhões. Esta retração é conseqüência da crise financeira internacional, que levou a uma depreciação dos preços internacionais de commodities agrícolas e minerais e queda da demanda por bens. As exportações encerraram o período com valor de US$ 153,0 bilhões e as importações de US$ 127,6 bilhões. Em relação a 2008, as exportações apresentaram redução de 22,7% e as importações, de 26,2%. O saldo comercial atingiu US$ 25,3 bilhões em janeiro-dezembro de 2009, significando aumento de 1,6% sobre o consignado em 2008, de US$ 25,0 bilhões, motivado por uma redução menor das exportações em relação às importações.
Fonte: //www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1298052907.pdf
– Política de Rendas
Conjunto de medidas visando a redistribuição de renda e justiça social.
É a política que o governo exerce estabelecendo controles diretos sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais. Os principais objetivos dessa política são: propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários, no caso de controle de outros preços; redistribuir a renda; garantir a renda mínima a determinados setores ou classes sociais; reduzir o nível das tensões inflacionárias, visando a estabilidade dos preços
A renda per capita do Brasil e subiu para R$ 19.016 a.a., ou R$ 1.585 a.m. em 2010.
Desigualdade
Existe uma abordagem que divide a população em três grupos de renda: o décimo mais rico que se apropria de quase metade da renda per capita em 2006 (mais precisamente 44,5%); a metade mais pobre que se apropria de pouco mais de um décimo da renda nacional (14,5%) e os 40% intermediários cuja parcela na população e na renda praticamente coincidem (41%). Veja quadro abaixo:
O programa de transferência direta de renda, chamado de Bolsa família, contribuiu para uma melhora no quadro de distribuição de renda no país. Existe uma tendência que haja uma melhora no longo-prazo, pois o programa é atrelado diretamente à frequência escolar dos filhos das famílias beneficiadas, o que afeta de forma mais significativa a renda familiar de longo-prazo.
Em dezembro de 2011 observou-se uma taxa de desemprego de apenas 4,7%.Em dez/2010 a taxa de desemprego era de 5,7%.
Fonte: //oglobo.globo.com/economia/taxa-de-desemprego-fica-em-57-menor-para-fevereiro-desde-2003-4381284-23.627509 -46.611054
Questões:
1 – Qual modalidade de política econômica o governo atual está utilizando? Justifique.
R:
2 – Qual o objetivo do governo ao elevar a taxa básica de juros (SELIC)?
R:
3 – O que o governo precisa fazer para aumentar a demanda agregada e o consumo privado através das Políticas Fiscais?
R:
Category : Economia
O principal objetivo da teoria macroeconômica é analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens produzidos e dos fatores de produção existentes na economia.
Na tentativa de determinar como os preços são estabelecidos desenvolveram-se dois métodos de analise básicos:
Imaginemos que estivéssemos interessados em saber como os preços de uma economia têm-se comportado ao longo dos últimos meses. A resposta que a microeconomia daria seria individualizar cada um dos bens produzidos respondendo: o preço relativo do bem X está aumentando, o do bem Y diminuindo e assim sucessivamente.
Para saber como tem se comportado o nível de produção da economia ao longo dos últimos anos, como tem evoluído o nível de emprego, etc., percebe-se a necessidade de darmos um tratamento mais abrangente a análise econômica. É ai que surge espaço para macroeconomia. Ela tem por objetivo fundamental analisar como são determinadas as variáveis econômicas de maneira agregada. É claro que a microeconomia também analisa variáveis agregadas, como por exemplo, o mercado de automóveis, que inclui uma série de tipos de automóveis fabricados. Entretanto a Macroeconomia faz agregações absolutas, pois agrega todos os tipos de bens produzidos.
Macroeconomia observa a economia por quatro mercados:
Mercado de bens e serviços – Tenta responder como se comporta o nível de atividades através da analise de todos os bens produzidos pela economia durante um determinado período de tempo e determina-se o chamado produto nacional. O preço desses produtos que representa uma média de todos os preços produzidos é o chamado nível geral de preços. Ex.: PIB e IGPM
Mercado de trabalho – De maneira semelhante aos bens e serviços, mercado de trabalho representa uma agregação de todos os tipos de trabalhos existentes na economia. Neste mercado, determinamos como se estabelece a taxa salarial e o nível de emprego.
Mercado monetário e de títulos – Estuda a moeda e os títulos de dívida. Como exemplo de mercado monetário, utiliza como base de estudo as reservas monetárias, a poupança e a disponibilidade de moeda.
Em toda economia existem os agentes superavitários e os deficitários. Agentes superavitários são aqueles que possuem um nível de renda superior aos seusgastos e os deficitários aqueles que possuem um nível de gastos superior ao da renda. Para tal, idealiza-se um mercado no qual os agentes superavitários emprestam para os deficitários, que é o mercado de títulos. Ex.: títulos do governo, ações, debêntures, duplicatas, etc. Desta forma a macroeconomia agrega todos os títulos e determina um título para determinar o preço e a quantidade dos títulos.
Ex.: Atualmente a taxa básica de juros do Banco Central – SELIC é de 11,75% (desde 03/03/2011)
Veja o gráfico.
Mercado de divisas – Também chamado de mercado de moeda estrangeira, onde a oferta de divisas depende das exportações e da entrada de capital estrangeiro, e a demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saídas de capital financeiro. Essa variação é o que determina a taxa de cambio e o preço da divisa em termos da moeda nacional. Ex.: Cotação do US$.
1 – Qual a diferença básica entre microeconomia e macroeconomia?
2 – Defina o que é:
a) Um agente econômico superavitário.
b) Um agente econômico deficitário.
3 – Indique 01(Hum) indicador ou índice para cada um dos quatro mercados analizados pela macroeconomia.